Estamos-nos a referir às super-bactérias. Elas existem e são uma perigosa e bem real ameaça à saúde publica e podem passar a ser a principal causa de morte em 2050.
Podem ser mais mortais que o cancro.
Se não forem tomadas qualquer tipo de medidas, estas bactérias super resistente poderão vir a matar mais que o cancro, a médio prazo.
Para quem não saiba, a resistência aos antibiótico mata mais de 700 mil pessoas por ano em todo o mundo. Mas se nada for feito, em 2050 podem chegar aos 10 milhões. O cancro neste momento vitima cerca de 8 milhoes de pessoas num ano.
O assunto é sério e real, de tal maneira que já entrou na agenda politica mundial. Por exemplo, na 72.ª assembleia das Nações Unidas, Tedros Adhanom, director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), deixou este aviso «Esta é uma ameaça terrível com grandes implicações para a saúde humana. Se não a abordamos, o avanço feito nos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) perder-se-a e recuaremos ao tempo em que as pessoas arriscavam a sua vida com uma infecção numa pequena cirurgia. É um problema urgente»
O uso e o abuso de antibioticos fazem com que as baterias se tornem cada vez mais resistentes, deixando os antibioticos de fazer efeitos e o organismo precisa de uma edicamentação mais agressiva e mais toxica para destruir as super-bacterias.
Alguns conselhos para evitar estas super-bactérias:
- Nunca tome antibióticos sem receita médica. Siga à risca as indicações do médico, quer no que toca à quantidade e à duração do tratamento.
- Lave as mãos com frequência. Não é preciso usar um antissético em casa e ter tudo desinfetado, basta que esteja limpo.
- Evite idas desnecessárias ao hospital, o habitat preferido das super-bactérias.
- Nunca deite pelo cano abaixo o resto de antibiótico. Entregue-o numa farmácia.
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Evite fumar, faça uma alimentação saudável, evite a diabetes.